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Mostrando postagens de novembro, 2022

Uma análise sobre a série DAHMER (2022)

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No ano de 1991, em que os Estados Unidos da América comemoravam a derrubada das "ditaduras" socialistas como a União Soviética, e por conseguinte o início da pacificação mundial, vinha à tona um dos casos que mais marcaram a sua cultura ao longo das últimas décadas: o fenômeno aparentemente inexplicável dos seriais killers. Nas últimas semanas muito se comentou sobre a série do canibal de Milwaukee, muito mais “popular” na cultura dos Estados Unidos que fora dele, no entanto, este país, pelo seu poder econômico e cultural, nunca possui problemas que ficam no âmbito nacional. Assim, opiniões foram divididas sobre a produção de séries dramáticas sobre indivíduos de índole duvidosa como Jeffrey Dahmer, assassino de pelo menos 17 pessoas de forma brutal. Se o temor daqueles que achavam que a série não deveria sair pela sua brutalidade fosse horizontal, deveriam se comportar da mesma maneira acerca de filmes sobre as duas guerras mundiais, os conflitos no Oriente Médio e até mes

Panfleto distribuído em Porto Alegre (16/11/2022)

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Abaixo compartilhamos o texto presente no panfleto que distribuímos em Porto Alegre, no ato independente contra os protestos bolsonaristas: TODO APOIO ÀS MANIFESTAÇÕES INDEPENDENTES! Nas últimas semanas, a crítica ao “voto crítico” foi atacada como sectarismo e ultraesquerdismo. Entendida como brecha para a extrema-direita seguir no poder do estado burguês, passadas as eleições, o próximo encontro com a militância petista mais aguerrida é na rua. No entanto, qualquer resistência ou movimento independente da classe trabalhadora não é bem-vista por um novo governo Lula - tal como era antigamente. A constatação da vida material coloca em xeque qualquer tese de que os quatro anos de bolsonarismo melhoraram a vida dos trabalhadores; no entanto, isso não impede que seus defensores saiam às ruas de verde e amarelo para defendê-lo. A constatação do programa de governo e da história recente do Brasil, demonstram que o governo Lula não será um paraíso capitalista e muito menos um governo que con

A vitória de Lula, o pós-eleições e a tragédia à vista.

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O último processo eleitoral foi inquietante para todos, mas, em específico, para todos aqueles que anseiam desesperadamente pelos ventos da mudança. Não para aqueles que querem repetir uma experiência falida do passado ou reviver os últimos quatro anos de desespero, mas para aqueles que tem vivido na necessidade, na incerteza, na busca contínua de uma realidade digna. Chamamos o voto nulo, mesmo conscientes de que um candidato iria levar a vitória. Fizemos isso com intuito de incentivar a crítica a ambos os governos apoiadores da burguesia, fizemos isso como sinal de insatisfação e revolta contra tudo o que fazem e tudo que não fazem pelos trabalhadores. Dito isto, o ganhador desse playground eleitoral foi Luiz Inácio Lula da Silva, o grande orador que conquistou as classes mais baixas, que um dia, foi parte orgânica delas; mas que hoje é apenas mais um dos punhos que as esmagam. A partir desse resultado da democracia burguesa, como já se esperava em qualquer resultado, ocorre um d